Em um mundo onde os desafios da convivência surgem a cada instante, falar sobre paz vai além de ensinar a ausência de conflitos: trata-se de cultivar atitudes de respeito, empatia, escuta e cooperação. Pensando nisso, a psicóloga Escolar da IENH – Unidade Oswaldo Cruz, Vanessa Vauchinski, juntamente com a Pastoral Escolar conduziram uma atividade especial com as turmas de Year 4, 5, and 6 do Ensino Fundamental do Currículo Internacional Bilíngue.
Com o tema “Cultura de Paz”, foi promovido um espaço de escuta, sensibilidade e crescimento conjunto. Esta proposta integra o Projeto realizado anualmente na escola, intitulado “Cultura de Paz”.
A proposta iniciou com uma reflexão sobre o que é, de fato, a Cultura de Paz: um conjunto de valores, atitudes e comportamentos que rejeitam a violência e buscam prevenir conflitos, dialogar e solucionar problemas de forma pacífica. É uma forma de viver e conviver que promove a dignidade humana, a solidariedade e a justiça.
“Comentamos também que essa proposta vai além de um ideal: ela é reconhecida legalmente como parte da formação escolar. A Lei nº 11.525/2007 reforça a importância de incluir conteúdos que promovam a cultura de paz, os direitos humanos e a prevenção da violência no currículo da Educação Básica”, explica a pastora Raquel Marques.
Após essa conversa inicial, os alunos assistiram juntos ao curta-metragem "Dia e Noite", uma produção sensível da Pixar que ilustra, de maneira simbólica, as diferenças entre dois personagens — um representando o dia, o outro a noite. A princípio, as diferenças geram estranhamento e até conflito, mas, ao longo da narrativa, ambos descobrem que cada um tem seu valor, suas riquezas e belezas, e que, ao se conhecerem melhor, podem se complementar. O vídeo termina com um abraço no pôr do sol, representando a união e a harmonia entre o diferente.
A partir desse toque visual e emocional, foi realizado a dinâmica da “casca e polpa”, que permitiu mergulhar em conversas mais profundas e significativas, através de perguntas e respostas. Foi um momento de abertura, de escuta e de valorização do que há de mais essencial em cada um: o que está além da “casca”, o que vem da “polpa” do coração.
A atividade encerrou com um momento de feedback coletivo, onde os alunos puderam expressar como se sentiram durante a vivência. Muitos destacaram a importância de ouvir o outro, de respeitar as diferenças, de praticar a empatia e de assumir a responsabilidade de cuidar do ambiente e das relações.