Desafios no Espaço Brincar e Criar: vivendo e experimentando novas formas de expressão artística

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Eixos Envolvidos nesta atividade:
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Desafios no Espaço Brincar e Criar: vivendo e experimentando novas formas de expressão artística

No mês de junho, atividades especiais foram propostas pela Professora Lilian Terezinha de Souza aos alunos do Espaço Brincar e Criar da IENH – Unidade Pindorama.

Inicialmente, a Professora propôs que os alunos desenhassem com os olhos vendados. Ela iria chamar de três em três alunos, já que possuía três vendas. A vontade dos alunos de vivenciar a experiência era tão grande, que não queriam esperar. Então o aluno Pedro Frata deu uma ideia: -“profe, por que a gente não usa a touca para tapar os olhos?” A Professora concordou e todos aceitaram tapar os olhos com as suas toucas. “Foi um momento muito legal e prazeroso”, comenta Lilian.

Na semana seguinte, o grupo explorou um pouco da pintura com os pés. ”Também foi um momento muito divertido, em que os alunos curtiram muito apesar da dificuldade de pintar, por não estarem habituados a usar os pés com essa finalidade”, comenta Lilian.

Após essas experiências, Lilian apresentou dois artistas e suas obras para os alunos. Eles ficaram impressionados pela beleza e detalhe das obras dos artistas. O grupo conheceu o trabalho do artista norte americano JOHN BRAMBLITT, que é deficiente visual e usa a música e o som como inspiração nas suas obras. DANIEL FERREIRA também foi estudado pela turma, que observou que o artista plástico nascido e criado em São Paulo é deficiente físico e pinta com os pés e também com a boca.

Com base nos estudos e depois de experimentar as duas formas de pintar, cada aluno pôde escolher uma das técnicas para produção da sua tela. Após a conclusão das obras, compartilharam os conhecimentos com os alunos dos Níveis 2 e 3 do Espaço, com a Professora Ane Eltz. Todo esse trabalho se estendeu até a Feira de Projetos, onde as famílias tiveram a oportunidade de vivenciar as duas modalidades de pintura: com os olhos vendados e com os pés. “Foi um momento de muita sensibilidade, trocas e aprendizagem”, relata Lilian.