Historiadores conversam com alunos dos 4°s anos sobre história e formação cultural de Novo Hamburgo

Atividade proporcionou pluralidade de concepções e visões acerca de fatos históricos
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Eixos Envolvidos nesta atividade:
Pesquisa Sociedade e Cultura
Historiadores conversam com alunos dos 4°s anos sobre história e formação cultural de Novo Hamburgo

Dois encontros com historiadores proporcionaram pluralidade de concepções e visões acerca de fatos históricos de Novo Hamburgo. As turmas dos 4°s anos do Ensino Fundamental Bilíngue da IENH – Unidade Pindorama participaram dos momentos, em 08 e 29 de novembro, e puderam aprofundar os conhecimentos sobre a história e formação cultural do Município e do Estado.

O primeiro encontro foi com a historiadora Caroline Cunha. Ela falou sobre a dissertação por ela escrita, intitulada “Ensino de história e a construção de uma educação patrimonial afrocêntrica - heranças negras em Matrimônios”. A convidada contou sobre como a presença e participação dos africanos foi importante na construção e no desenvolvimento da cidade de Novo Hamburgo. Também relatou o quanto documentos oficiais, como testamentos de imigrantes alemães, comprovam a existência de africanos em situação de escravidão, sendo estes chamados de “semoventes” e doados aos descendentes junto a imóveis e outros bens.

No dia 29, o historiador, escritor e vereador Felipe Kuhn Braun, expôs parte dos conhecimentos abordados nas 25 obras literárias por ele lançadas. As pesquisas, que abordam a participação germânica na formação da cidade e da região, trazem dados como os motivos que trouxeram os alemães até São Leopoldo. Na fala, ele também reafirmou a necessidade de olhar para a história da cidade de forma mais plural, dando a cada etnia a devida importância e participação.

Conhecendo a própria história e a visão de pesquisadores sobre a história do local em que vivem, os estudantes tiveram a possibilidade de desenvolver competências e habilidades fundamentais para sua formação. Em conjunto aos estudos prévios e com a leitura da edição do Jornal NH do dia 21 de novembro, que abordou o Dia da Consciência Negra, os alunos redigiram uma carta pautada no questionamento “por que o dia 20 de novembro não é feriado em nossa cidade, considerando a importância que o povo africano teve em nossa história?”. O documento foi entregue ao Felipe, que afirmou levar a solicitação adiante, buscando refletir e construir esta possibilidade junto a seus colegas vereadores.