Nos dias 21 e 22 de novembro, os estudantes das 7ªs séries A e B da IENH – Unidade Fundação Evangélica visitaram a Ação Encontro e o Lar São Vicente. A atividade teve por objetivo proporcionar o conhecimento das entidades e a realidade das pessoas que por lá vivem.
A Ação Encontro é uma entidade onde as crianças permanecem no turno contrário ao da escola. E o Lar São Vicente recebe muitos idosos, inclusive em situação de abandono.
As atividades tocaram os alunos, eles puderem ver um pouquinho da realidade das crianças da Ação Encontro, saber um pouco sobre a vida delas. No Lar eles puderam sentir a alegria dos idosos com a presença deles e o quanto todos carecem de carinho e atenção. Alguns dos alunos se emocionaram com o que viram.
Os estudantes também se envolveram na organização dos momentos, preparando diversas atividades. No Lar São Vicente eles conversaram, cantaram, declamaram poesias e tocaram instrumentos para os idosos.
Na Ação Encontro, as turmas se dividiram em grupos de quatro alunos e cada grupo preparou atividades variadas a serem feitas com crianças de 9/10 anos de idade, como contar histórias, desenhar, pintar, pular corda, jogar stop, aplicar técnicas de teatro e ao final os estudantes da IENH entregaram um cupcake para cada criança. As brincadeiras funcionaram em forma de circuito: cada grupo de crianças ficou por mais ou menos 40 minutos com cada grupo de alunos.
A Atividade foi acompanhada pelos professores Giani Mombach, Sofia de Azevedo e João Zaqueo Origuella Júnior.
Confira o depoimento de alguns dos estudantes:
Paula Alves – 7ª série B
Foi muito tri, conhecemos uma realidade diferente da nossa. Estamos acostumados com nossos amigos, então conhecer as crianças da Ação Encontro mostrou outra realidade. O que para nós parece tão pouco, para eles é quase essencial.
Davi de Souza – 7ª série A
Foi ótimo, mas também é triste. Falei com vários idosos e as histórias deles emocionam muito, dá até vontade de chorar. Foi uma experiência legal e eles parecem ter gostado bastante de falar com a gente.
Rafela Luchesi – 7ª série B
Quando chegamos eles não queriam conversar muito, mas aos poucos foram se acostumando com a gente. Toquei violino para eles, primeiro em pequenos grupos, depois em uma apresentação geral. Um dos idosos, o nome dele era Adão, se emocionou muito e sempre pedia para eu tocar de novo. Na despedida ele começou a chorar e eu também acabei chorando. A realidade deles é muito triste. Ver a felicidade com que eles recebem as visitas nos emocionou e ficamos com a sensação de que precisamos e vamos voltar, já estamos programando isso.