Meditação da Fundação Evangélica fala sobre paz e violência

A Unidade Fundação Evangélica promoveu, nos dias 07 e 09/04, Meditação para os alunos do Ensino Fundamental e Médio (diurno e noturno). O encontro aconteceu no dia 07/04, para os alunos do Ensino Fundamental e no dia 09/04 para os alunos do Ensino Médio diurno e noturno. A atividade foi ministrada pelo Pastor da IENH – Júlio Cézar Adam e teve como tema a paz e as alternativas para a violência. 

Para falar sobre a violência cotidiana no Brasil, o Pastor utilizou como exemplos alguns casos: o assassinato da menina Isabella (em São Paulo), a prisão de um menor de 16 anos assassino confesso de 12 pessoas (em Novo Hamburgo) e a epidemia de Dengue (no Rio de Janeiro). Embasando a sua fala, Adam usou os seguintes versículos: Marcos 7:21 e Tiago 4:1 e 2. 

Durante a Meditação, o Pastor Adam falou sobre a banalização da violência e as alternativas encontradas para driblar esse mau da humanidade. Segundo ele, “a violência é uma atitude que se aprende a ter, não se nasce com ela, e a paz é uma atitude que se aprende a ser”. 

Após, o Pastor falou sobre algumas atitudes que as pessoas podem ter para dizer não a violência, entre elas estavam:

- recusar a violência: não ficar revoltado, não devolver o ato violento e sim dizer que não aceita atos violentos;

- separar a atitude da pessoa: não recriminar a pessoa e sim sua atitude. 

Como um exemplo de alternativa para a violência e propagação do amor e da paz, Adam expôs um vídeo que mostra a história do australiano Juan Mann que saiu pelas ruas com um cartaz dizendo “Free Hugs” (abraços grátis), oferecendo abraços grátis para as pessoas nas ruas. Depois de um tempo, sua atitude contagiou muitas pessoas que distribuem abraços e amor por todo o mundo. 

Concluindo sua explanação, o Pastor Adam apresentou uma frase do ativista americano Martin Luther King, para que os estudantes refletissem sobre o seu significado. A citação foi a seguinte:

“Um dia os jovens aprenderão palavras que não compreenderão. 
As crianças da Índia vão perguntar: O que é fome?
As crianças do Alabama questionarão: O que é segregação racial?
As crianças de Hiroshima se assombrarão: O que é bomba atômica?
E as crianças na escola vão indagar: O que é guerra?
E tu lhes responderás, tu lhes dirás:

São palavras que não se usam mais, como as diligências, as galeras ou a escravidão.
São palavras que nada exprimem. Essa é a razão por que foram retiradas do dicionário.” 

Para finalizar a Meditação, foi realizada uma oração pedindo o fim da violência.